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Espécies reativas de oxigênio e sua eliminação

O complexo IV da cadeia transportadora de elétrons é uma enzima grande, também denominada como citocromo-oxidase é responsável pela última etapa da cadeia respiratória. Na subunidade II do complexo, há dois íons de cobre que atuam captando os elétrons transferidos pelo citocromo c, que após alguns processos é passado para o grupo heme e posteriormente para o oxigênio. Esse oxigênio precisa ser reduzido nos centros redox, seus intermediários ainda não completamente reduzidos, ficam fortemente ligados ao complexo até o momento que são convertidos em água, um pequeno número desses intermediários de oxigênio conseguem se desacoplar no complexo, são as chamadas espécies reativas de oxigênio (ERO), que se não são eliminados por mecanismos de defesa, são capazes de danificar organelas celulares, podendo reagir com enzimas, ácidos nucléicos, lipídios e membranas.




A formação de ERO é facilitada quando há uma menor produção de ATP pelas mitocôndrias, implicando em uma maior concentração de NADH e NAD+ na matriz, causando o estresse oxidativo; em contrapartida quando o NADH, que é doador de elétrons, apresenta-se no mesmo número que os aceptores a produção desses reativos é diminuída. Com baixos níveis de ERO, a célula consegue interpretar que está em um ambiente de hipóxia, implicando em ajustes metabólicos.

A célula está preparada para agir contra os danos causados pelos efeitos de ERO, com a enzima superóxido-dismutase, a célula é capaz de catalisar uma reação, transformando O2- com 2H+ em H2O2 (peróxido de hidrogênio), um composto menos prejudicial.



Fonte:

LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 7ª Edição, 2014. Ed




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