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Fermentação em alimentos, produtos químicos e processos industriais

A fermentação é o processo mais básico para a obtenção de energia e era realizado pelos primeiros organismos a habitar a terra, naquela época sem oxigênio em sua atmosfera. Com o passar dos anos a sociedade tirou vantagem desse processo para auxiliar na produção e conservação de alimentos uma vez que há a diminuição do pH e consequentemente a diminuição de microrganismos que degradam alimentos, alterando suas propriedades como forma, sabor e textura.

Como exemplo, tem-se diferentes bactérias que fazem a fermentação de carboidratos do leite e produzem o leite fermentado, atualmente considerado com grande potencial de desenvolvimento de outros produtos por serem associados com aumento da saúde por conta probióticos que apresenta. A fermentação lática é realizada por bactérias, fungos e as nossas células musculares, através da glicólise resultando em ácido pirúvico que é o receptor de hidrogênio e que posteriormente forma o ácido lático, liberando duas moléculas de ATP.


No início do século 20 foi descoberto que uma bactéria no gênero Clostridium fazia fermentação do amido resultando em acetona, e essa descoberta por Chaim Weizmann inovou o campo industrial. O etanol é produzido pela fermentação, assim como metanol, butanol e outros compostos. As fermentações industriais são feitas em larga escala, em tanques fechados com agitação e temperatura controlada para que não haja influência do meio.


Um exemplo é a produção de cerveja, que se dá através de fermentação alcoólica de sementes como a cevada, mediada por leveduras ou bactérias. Nesse processo que há liberação de energia, as variáveis podem alterar a qualidade da cerveja, como o microrganismo escolhido, contaminação, cinética fermentativa, dentre outros fatores.



Referências:

LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 7ª Edição, 2014. Ed

MEGA, J. F., NEVER, E., ANDRADE, C. J. A PRODUÇÃO DE CERVEJA NO BRASIL. Revista CITINO, v. 1, n. 1. 2011




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